A crise econômica certamente afetou os resultados do varejo em 2016. No entanto, um setor continuou em crescimento: o do e-commerce.

O mais recente relatório Webshoppers, produzido pela Ebit, empresa especializada no mercado de comércio eletrônico, mostra que as vendas pela internet continuaram em expansão, mesmo com as dificuldades do mercado.

Veja a seguir como foi o desempenho do e-commerce no Brasil ano passado.

E-commerce na contramão da crise

Em 2016, 48 milhões consumidores brasileiros fizeram pelo menos uma compra virtual. Isso representa um crescimento de 22% no e-commerce do país.

“Em meio a este conturbado cenário nacional, o comércio eletrônico permaneceu caminhando na contramão do restante do mercado, apresentando novamente crescimento em 2016, porém, para atingir resultados positivos, os varejistas on-line precisaram investir em tecnologia e inovação e, principalmente, na melhora dos processos operacionais, na busca por maior rentabilidade e sobrevivência”, destaca Pedro Guasti, CEO da Ebit.

Canais de compra

De acordo com a Ebit, um dos fatores que contribuíram para o crescimento do setor foi a popularização do acesso à internet via dispositivos móveis.

• Em 2016, 21,5% das compras virtuais foram feitas por meio de smartphones ou tablets.
• No entanto, a maioria das compras realizadas pela web no Brasil (78,5%) ainda são feitas por meio de computadores de mesa e notebooks.

Formas de pagamento no e-commerce

Segundo o estudo, por conta da instabilidade no mercado de trabalho, em 2016, mais consumidores optaram por fazer o pagamento à vista, ao invés de parcelar.

Algumas considerações do E-bit em relação a esse cenário:

• Na busca pela antecipação do fluxo de caixa e por conta da elevada taxa básica de juros na economia, as lojas têm optado por oferecer prazos de parcelamento menores e com juros.
• Mais incentivo para pagamento à vista (no boleto) ou em até três vezes.

Faturamento do e-commerce

De acordo com a análise, o faturamento do comércio eletrônico no Brasil em 2016 foi de R$ 44,4 bilhões – um crescimento de 7,4% em relação a 2015, quando registrou-se R$ 41,3 bilhões.

Tíquete médio e número de pedidos

O relatório aponta ainda que o número de pedidos online em 2016 foi igual ao de 2015.

O que contribuiu para a melhora no faturamento no e-commerce foi o crescimento de 8% no tíquete médio – impulsionado pelo aumento dos preços e das vendas de produtos de maior valor agregado, tais como eletrodomésticos e celulares.

Categorias de produtos

Em relação ao volume de pedidos, os produtos das categorias Moda e Acessórios, Eletrodomésticos e Livros/Assinaturas/Apostilas ficaram em destaque em 2016.

Mas no que se refere ao volume financeiro, itens de Eletrodomésticos, Telefonia/Celulares e Eletrônicos ficaram entre os maiores responsáveis pelo faturamento do e-commerce no ano passado.

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Como pode perceber, esse é um segmento em contínua expansão. Vender pela internet vai ajudar sua loja a alcançar uma importante parcela de consumidores que prefere fazer suas compras na web.

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Informações: Relatório Webshoppers Ebit   |   Imagens: Freepik