No futuro, as empresas não irão mais perguntar o que os clientes querem, e sim antecipar as necessidades deles. Como? Por meio da análise de dados. Ou, mais especificamente, do deep retail, que nada mais é do que a evolução do big data.
Quer aprender mais sobre essa tendência?
Continue a leitura deste artigo. A seguir, revelamos como a personalização deve revolucionar o varejo nos próximos anos.
Este é o segundo artigo da série sobre o futuro do varejo. Nela, abordaremos as principais tendências que estão moldando o comportamento dos consumidores.
Este conteúdo está sendo desenvolvido com base em um relatório da TrendWatching, uma das principais empresas de análise de tendências do mundo.
O assunto de hoje é a a tendência deep retail – que, em tradução literal do inglês, significa “varejo profundo”.
Entenda mais a seguir!
Há tempos vem se falando sobre a importância da análise de dados dos clientes no varejo, que permite que as empresas promovam experiências mais personalizadas e direcionadas aos gostos e preferências de cada tipo de público.
Segundo estudos da TrendWatching, essa coleta e análise das informações sobre os consumidores vai deixar de ser um diferencial e se tornar algo obrigatório para os negócios de varejo sobreviverem nos próximos anos.
Já estamos vivendo uma era em que os dados dos clientes são abundantes e de fácil acesso. Pense em questões como curtidas nas redes sociais, check-ins, comentários, buscas no Google etc. Tudo isso já indica necessidades e preferências específicas dos seus consumidores.
No entanto, o deep retail vai além!
Essa tendência está sendo vista como uma evolução do big data. A expectativa é que, com o deep retail, as empresas deixem de perguntar o que os clientes querem e passem a antecipar as demandas deles por meio da análise de dados.
Segundo o relatório, no futuro, os consumidores irão esperar que as marcas trabalhem novas formas de adquirir dados sobre eles – tais como leitura facial ou eyetracking (leitura do olhar para entender os focos de atenção do cliente), por exemplo.
Tudo isso para promover uma experiência hiperpersonalizada, que mostre que a empresa conhece os clientes melhor do que eles mesmos.
Os consumidores atuais querem se sentir especiais. Para engajar-se com sua marca, eles precisam saber que não apenas mais um número no cadastro da empresa e que a loja os conhece de verdade.
Pensando nisso, o Grupo Pão de Açúcar desenvolveu o aplicativo Meu Desconto, que oferece ofertas especiais e totalmente personalizadas para cada cliente.
Funciona assim:
Essa demanda do consumidor por hiperpersonalização deve se tornar cada vez mais forte. Para acompanhar essa transformação no relacionamento com os clientes, sua loja precisa começar a coletar e trabalhar os dados do seu público agora mesmo!
Algumas ferramentas podem ser muito úteis para isso. É o caso, por exemplo, de softwares de CRM. Mas é preciso ir além e criar diretrizes e processos voltados à coleta e à análise das informações dos seus consumidores.
Algumas dicas importantes nesse sentido:
Agora, é com você!
Reúna-se com sua equipe, compartilhe as informações deste artigo e dos textos citados acima e, em conjunto, pensem em maneiras de fazer com que sua loja conheça o cliente mais profundamente e, assim, possa acompanhar a tendência deel retail.
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Muitas vezes, tendências globais, como o deep retail, podem parecer distantes da realidade do pequeno e médio varejista brasileiro.
É por isso que o Data Varejo – Instituto de Pesquisa da Gazin Atacado – está realizando uma pesquisa que tem o objetivo de entender melhor como os lojistas no Brasil percebem essas movimentações internacionais.
⇒ Participe e nos ajude a construir o maior levantamento sobre tendências no varejo brasileiro já feito no país: http://bit.ly/datavarejo
Sucesso!