Se você é daqueles que pensa que a grama do vizinho sempre está mais verde, já pensou em cortarem o gramado juntos?
A ideia deste artigo é mostrar que seu concorrente, rival, competidor – ou seja lá como você o chame – pode ser seu parceiro de negócio. Afinal, fazer parcerias com a concorrência pode ser positivo para todos! Entenda como.
Sua empresa depende de alguns fornecedores. E quanto maior o volume da compra de material, maior o seu poder de barganha, certo? Para reduzir custos, que tal falar com aquele cara que compra do mesmo fornecedor e com quem você se dá bem?
“O raciocínio é simples: você, seu competidor e as outras empresas do mesmo segmento – indústria, produtor rural, atacadista, varejista – têm interesses que se entrelaçam em algum ponto como tributação, legislação, matéria-prima, fornecedores, mercado, entre outros. A ideia é colocar em prática o velho ditado de que ‘a união faz a força’ e trabalharem juntos”, explica em artigo o diretor superintendente do Sebrae-SP Bruno Caetano.
O mais comum é que passe a existir uma união formal entre empresas, como quando há uma associação constituída com pessoa jurídica, focada em melhorar condições e obter facilidades perante o mercado. É o caso das Associações Comerciais, que costumam ir à imprensa e a órgãos oficiais e realizar ações para defender os interesses dos associados.
Isso não impede, contudo, que você crie uma união informal e negocie diretamente com seus parceiros/concorrentes. Foi o que fizeram duas das maiores cooperativas de floriculturas do Brasil: a Veiling e a Cooperflora, ambas de Holambra (SP), uma cidade com 12 mil habitantes que representa 50% do mercado brasileiro de fornecimento para floriculturas e grandes redes! As duas inclusive organizam eventos em conjunto. Não é inspirador?
Além de buscar matéria-prima e fornecedores para materiais, veja alguns casos em que vocês, concorrentes e parceiros, podem curtir um “romance”:
Tudo é uma questão de confiança e credibilidade. Após iniciar com parcerias estratégicas, como visitas, você pode estabelecer parcerias financeiras. Às vezes, alguém pode ter o capital para um lançamento em conjunto em uma área que você tem maior conhecimento.
“Enquanto a maioria dos empreendedores pensa que parcerias estratégicas são acordos entre grandes empresas, na verdade, isso funciona melhor para pequenas empresas. Em ambientes de grandes corporações, culturas diferentes podem dificultar a colaboração. Já pequenas empresas concorrentes não têm problemas em trabalharem juntas, pois a arrogância da liderança de mercado não está presente”, ensina Martin Zwilling, mentor de Startups e colunista do portal de empreendedorismo Entrepreneur.
Você já ouviu falar neste termo? Basicamente, APLs são um conjunto de empresas geograficamente próximas com a mesma especialidade de produção que cooperam entre si e com a comunidade do entorno. Segundo o Sebrae, os aspectos comuns de um APL são:
Você pode saber mais e conhecer como funciona um Arranjo Produtivo Local nesta publicação disponível gratuitamente. Informe-se e saiba como colocar em prática seu novo plano de negócios em cooperação com seu concorrente. Quem sabe você não cria um novo APL em sua região?
Tem uma Startup voltada pra Educação , e penso em me aproximar da concorrência .
Venho pensando muito esses últimos meses , estamos bem no mercado e eles sabem que estamos indo bem .
Estamos indo para o 3 ano e eles 14 .