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Seremos felizes este ano?

Seremos felizes este ano?

Por Redação Blog Gazin Atacado • 23/01/18

O que você achou do Natal do ano passado?

As vendas ficaram dentro das previsões iniciais?

Sua empresa vendeu mais do que esperava e se encontra desabastecida ou seus estoques estão abarrotados e os fornecedores estão cobrando as duplicatas vencidas?

O ano mal começou, mas já dá para saber que enquanto alguns estão comemorando, outros estão correndo para o banco, tentando conseguir mais alguns dias para juntar dinheiro e pagar as obrigações contratadas num “maldito momento de euforia”.

Alguns setores olham os indicadores do Natal com um misto de curiosidade e surpresa. Os varejistas de material escolar, os hotéis com pacotes específicos para o Carnaval e os varejos de moda (que já estão com a coleção outono/inverno pronta para ir para as prateleiras) começam a torcer para não terem errado nas suas previsões, cautelosamente estabelecidas de acordo com o humor dos apresentadores do Jornal Nacional, dos blogueiros de economia ou de algum comentarista econômico da CBN ou da GloboNews.

O curioso é que todo ano essas mesmas cenas se repetem e a maioria de nós parece ainda se surpreender com elas. Por quê?

planejamento ano Para mim, há uma única explicação: porque no Brasil ainda existe um grande número de empresas que não acredita em planejamento!

Você pode dizer que essa história é velha e que muito já se falou e escreveu sobre as vantagens e desvantagens de planejar.

Embora tenha toda a razão, acredito que o tema seja tão importante que valha a pena tentar refletir sobre os impactos que a ausência de planejamento gera nas vendas de todas as empresas, destacadamente as varejistas.

Leituras complementares

Segmentar ou morrer!

ano - segmentar ou morrer

Que os produtos e serviços estão cada vez mais parecidos e os consumidores cada vez mais exigentes, todo mundo sabe. O que poucos se atrevem a dizer é que a maioria das empresas não sabe como encontrar uma posição exclusiva na mente do consumidor. Em vez disso, tentam atender o mercado inteiro, procurando conseguir um “pedidinho” onde quer que haja oportunidade.

Em tempos de tecnologia superavançada, o conceito de segmentação continua sendo fundamental. Saber para quem queremos vender é o primeiro passo para saber o que vender.

Reflexões importantes

ano - planejamento - segmentaçãoAlguns gestores pouco esclarecidos têm o hábito de dizer: “queremos vender para todo mundo que quiser comprar”.

Mas não é bem assim.

Temos que vender para pessoas que se identificam com o nosso produto e, por isso, ajudam a promovê-lo.

Pensemos apenas um minuto:

Será que as lojas Renner gostariam de ser conhecidas como o “paraíso das mulheres bregas”?

De forma apressada, poderíamos dizer que dinheiro “não tem carimbo”, que o dinheiro daquelas que são descriminadas como “bregas” é tão sonante quanto o de qualquer outra. Mas a questão é: quantas pessoas poderiam desistir de comprar na maior cadeia de fast fashion do Brasil, caso corressem o risco de ser classificadas como pessoas de “gosto duvidoso”?

Outra questão crucial para vendas é ter certeza de que as promessas que estão sendo feitas para seduzir os clientes efetivamente serão cumpridas.

Isso significa que tão importante quanto convencer o mercado da seriedade dessas promessas é garantir que as diversas áreas da empresa estejam comprometidas em cumprir aquilo que foi prometido.

Para que isso aconteça, é preciso ter certeza de que todas as atividades internas estejam direcionadas para a estratégia. Como garantir isso se a empresa não tiver um planejamento para seguir?

Finalmente, vale a pena lembrar que vantagens competitivas surgem do ajuste ideal entre as atividades. Isso faz com que a sustentabilidade do desempenho de uma empresa só seja atingida se todo o sistema de atividades estiver alinhado com a estratégia (em outras palavras, se todos os colaboradores da organização não estiverem remando para o mesmo lado, o barco não sairá do lugar).

Não adianta ter apenas em uma parte específica da organização – a diretoria/gerência, por exemplo – voltada para a tarefa de conquistar e manter clientes se os demais funcionários não tiverem condições que cumprir com suas obrigações.

O que fica para você

Se você leu esse artigo todo, é porque considera que o assunto mereça reflexão.

Para ajudá-lo, fica aqui minha sugestão: comece agora mesmo a estruturar o planejamento de sua empresa.

Há muitos cursos e consultores disponíveis para ajudá-lo nesta tarefa. Mas se você quiser contar com o apoio de uma instituição que tem excelência nessa área, sugiro consultar o Sebrae de sua cidade/região. Os técnicos dessa instituição têm notória competência na implantação de processos de planejamento estratégico em pequenas e microempresas, mas podem ajudar organizações de qualquer porte a melhorar sua performance.

JB Vilhena é coordenador acadêmico do MBA em Gestão Comercial da FGV.

Fale com ele! joao.vilhena@fgv.br

*Este artigo foi publicado originalmente na Revista do Varejo, publicação de distribuição dirigida aos clientes da Gazin Atacado. Saiba mais clicando aqui.

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