Muita gente associa o varejo à venda de produtos. Porém, a prestação de serviços no varejo vem ganhando cada vez mais força, provocando uma quebra de paradigma importante no mercado. Quer saber o que isso significa para a sua loja? Siga a leitura deste artigo!
Se o comportamento do consumidor muda, o varejo muda também!
Novas tecnologias estão surgindo? Pode esperar que logo, logo uma rede de lojas irá começar a utilizá-las para aprimorar a experiência de compra de seus clientes. Aí ,outra seguirá o mesmo caminho, e mais uma, e mais uma…
Até que as lojas como conhecemos hoje não existam mais!
É isso aí. O varejo é dinâmico. O varejo se adapta para atender bem os clientes, para entregar o que os consumidores buscam.
E a tendência é que isso se intensifique cada vez mais. Afinal, com a evolução da era digital, os varejistas devem encontrar soluções diferentes para sobreviver em meio à forte concorrência – offline e online!
E se o que o cliente deseja é otimizar seu tempo, viver boas experiências de compra, encontrar alternativas que visam dar mais praticidade, conveniência, e assim por diante, a prestação de serviços no varejo passa a ser um diferencial.
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A venda de serviços no varejo não é uma novidade.
Lojistas preocupados em se diferenciar da concorrência já vêm inserindo serviços “aqui e ali” há bastante tempo…
Quando os serviços no varejo começaram a se popularizar, buscando a diferenciação no mercado, varejistas passaram a alocar profissionais dedicados exclusivamente ao atendimento ao cliente.
Um exemplo disso são os empacotadores e embrulhadores de presentes. Eles otimizam o tempo do consumidor ao finalizar uma compra e tornam a experiência de compra mais agradável. Isso sem falar que além de saírem satisfeitas do local, as pessoas não são cobradas por esse serviço.
No início dos anos 2000, algumas empresa começaram a pensar em como aumentar o faturamento por meio da venda de serviços no varejo.
A rede americana “Best Buy” — especializada em venda de aparelhos eletrônicos —, por exemplo, introduziu a prestação de serviços em lojas e até domicílios com o intuito de auxiliar pessoas que têm dificuldade em tecnologia.
A lição que fica é:
Entender as necessidades dos seus clientes é o ponto de partida para descobrir quais serviços você poderia oferecer a eles.
Algumas redes varejistas passaram a incorporar serviços financeiros para incentivar seus consumidores a comprarem ainda mais.
Um exemplo clássico foi a Fnac, que passou a oferecer financiamento de seus produtos na década de 90.
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Flagship stores são lojas que surgem com o propósito superar as convencionais, transformando o ambiente e oferecendo uma experiência diferente para o cliente.
A Ray-Ban, em Manhattan, nos Estados Unidos, criou uma área dedicada a consultas e serviços de optometria. O atendimento custa US$ 75.
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Ok, tudo muito bem, tudo muito bom. Porém…
Se antes a venda de produtos era o que levava e impulsionava os consumidores para os serviços, atualmente são os serviços que incentivam e envolvem a compra de produtos.
Ou seja, as lojas oferecem uma vasta gama de serviços e, através deles, podem sugerir a aquisição de produtos.
A Amazon Home Services é um exemplo disso.
Por meio dela, o cliente pode contratar sistemas de segurança para casas e empresas, realizar manutenções de rachaduras e telhados, fazer instalações etc. Se precisar de algum produto depois de contratar o serviço, poderá encontrar na Amazon.
Além dos caixas rápidos — que visam otimizar o tempo de compra do consumidor —, o que supermercados e sacolões podem fazer de diferente para agradar o público?
Nos Estados Unidos, criou-se o “Vegetable Butcher”.
O conceito é bem simples:
1) Você compra seus legumes, vegetais e verduras;
2) Leva até um profissional do mercado dedicado especialmente para descascar;
3) Ele corta os itens do jeito que você desejar (cubos, ralados, em fatias etc).
Assim, você não perde tempo em casa ao preparar o almoço ou jantar.
O que isso mostra é que não é mais a venda de produtos tampouco de serviços — de forma desintegrada — que trará sucesso e retorno rápido.
Se você quer destacar sua loja, precisa se preocupar em oferecer soluções para as dores humanas, entregando algo valioso de acordo com o perfil de cada cliente.
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Como oferecer mais conveniência em sua loja
Se interessou pela possibilidade de prestar serviços no varejo, mas quer saber mais sobre o assunto antes de colocar suas ideias em prática?
Assista a entrevista que Aparecido Benedito dos Santos (mais conhecido como Cafu), gerente de Serviços da ParanaTec e do Consórcio Gazin, concedeu ao Blog do Varejo.
Nela, ele falou mais sobre como a venda de serviços no varejo pode ajudar a fidelizar mais de clientes. Dê o play e aproveite!
Para ler o post em que o vídeo foi apresentado, e saber mais sobre a venda de serviços no varejo, clique aqui.
Estude melhor a venda de serviços no varejo, troque ideias com sua equipe sobre que tipos de serviços vocês podem oferecer e revolucione sua loja. Seus clientes agradecem. E seu caixa também!