Você pensa que cultura organizacional é algo exclusivo de grandes e médias empresas? Pensou errado!
“Toda organização tem uma cultura. Para algumas, ela é intencional. Para outras, ela apenas ‘é o que é'”, explica Gene Hammett, especialista em Estratégias de Negócios e articulista do portal da revista Entrepreneur, uma das mais respeitadas sobre empreendedorismo no mundo.
Resta a você escolher qual tipo de companhia quer ter em mãos!
Em resumo, pode-se dizer que cultura organizacional é a combinação entre missão, valores, objetivos e políticas internas e externas de uma empresa.
Para uma perfeita integração à cultura, é preciso deixar esses elementos claros a todos os envolvidos com o seu negócio – especialmente seus colaboradores. É dentro desse ambiente que eles têm a oportunidade de desenvolver seu trabalho e auxiliar a empresa a crescer. Em contrapartida, com uma cultura interna sólida, as pessoas têm a oportunidade de se desenvolver junto com a companhia.
E quais são os problemas de uma cultura organizacional mal alinhada? Fundamentalmente, eles ficam divididos em duas frentes:
⇒ Resultados? Baixa produtividade, aumento dos custos, alta rotatividade de pessoas, falta de liderança.
⇒ Resultados? Perda de clientes, redução no volume de vendas, diminuição do valor da marca.
Ao conhecer uma empresa de automação de marketing chamada Ontraport, com menos de cem funcionários, Hammet teve um “choque”. Positivo, diga-se de passagem.
Era uma daquelas companhias que criaram um ambiente das “melhores empresas para se trabalhar”, ficando em três listas da Revista Fortune: melhor lugar para a geração Y (Millennials), para mulheres e uma das melhores pequenas empresas.
Curioso, Hammet investigou os motivos desses reconhecimentos. A conclusão foi que a empresa possui:
Agora, como garantir que os quatro itens apresentados acima sejam seguidos pelos colaboradores? Veja algumas dicas para fazer com que sua cultura organizacional seja respeitada:
O alinhamento com missão, visão e valores começa na seleção de pessoas. Às vezes, surgem ótimos candidatos com currículos que se equivalem. Então, o que fazer quando surgem profissionais com os perfis abaixo?
Candidato A: boa formação, incluindo MBA, já trabalhou em várias empresas, ficando em média dois anos em cada uma. Tem boas referências no mercado de trabalho.
Candidato B: boa formação, não possui MBA, trabalhou sete anos em uma única empresa, crescendo na carreira internamente. Também tem boas referências.
Se na visão de sua empresa estão os objetivos de longo prazo, provavelmente você contrataria o Candidato B. Contudo, se você trabalha com projetos curtos e a empresa tem como marca valorizar profissionais com formação escolar mais ampla, talvez você escolha o Candidato A.
Valores não podem ser apenas itens pendurados na parede. Os líderes devem incentivar as equipes a segui-los e praticá-los diariamente enquanto trabalham. Sabe aquela história de liderar pelo exemplo? Então…
Além disso, a transparência na comunicação e nos objetivos é essencial para que todos se sintam parte de um mesmo time. Portanto, não esconda informações. Isso apenas causa angústia e desalinhamento.
Para minimizar falhas de comunicação, crie o hábito de fazer reuniões periódicas, incentive seus colaboradores a relatarem problemas e crie canais de comunicação interna.
Ao ser transparente, você receberá transparência em troca – e poderá conhecer melhor suas equipes. Isso quer dizer que você pode descobrir o que as deixa felizes dentro e fora do trabalho.
Portanto, é essencial realizar atividades “extracurriculares”, incentivar bons relacionamentos, promover happy hours, entre outras ações que agradem os colaboradores.
Por último, não se esqueça: reconheça o bom trabalho. Pense: o que sua companhia tem feito para valorizar seus talentos? Reconhecer mantém o alto nível de engajamento com a cultura da empresa.
Pronto para agir?
Se tiver outras dicas a acrescentar, não deixe de escrever um comentário. Sua sugestão pode ajudar outros profissionais a melhorarem a forma como trabalham a cultura organizacional de suas empresas. E isso, acredite, é bom para todo mundo!